Conservação dos Manguezais no Sudeste Asiático com Créditos de Carbono Azul

A preservação dos manguezais no Sudeste Asiático ganhou destaque por contribuírem para o sequestro de carbono, sendo apoiada por iniciativa de financiamento, como crédito de carbono azul.

Os manguezais do Sudeste Asiático se tornaram primordiais no processo de sequestro de carbono.

Sendo assim, sua conservação é crucial para fomentar este processo e pode ser apoiada por iniciativas de financiamento, como os créditos de carbono azul, que recompensam os esforços para preservar esta biodiversidade e mitigar as emissões de gases de efeito estufa.

Contudo, apesar dos impactos ambientais positivos, essas abordagens de investimentos estão expostas a uma série de problemáticas que podem comprometer sua eficácia a longo prazo.

Um dos principais riscos enfrentados pelos esforços de conservação é o risco de “permanência”: possibilidade de que os benefícios ambientais da conservação, como sequestro de carbono, sejam revertidos no futuro devido a fatores socioeconômicos ou mudanças climáticas.

Uma análise apontou que 85% dos manguezais da região provavelmente enfrentarão algum tipo de risco de permanência.

Esses riscos podem ser classificados em duas classes: riscos socioeconômicos, referentes à atividades de conversão de terras para agricultura, resultando em perda de vegetação nativa, além de volatilidade política e pressões de desenvolvimento.

Leia: NYK e a Nova Maneira de Gerar Créditos de Carbono

Já os riscos de mudança climática, incluem eventos climáticos extremos que podem destruir ou degradar os manguezais, comprometendo os esforços de sequestro de carbono.

Assim, se faz necessário adotar abordagens de financiamento diversificadas, além de medidas de redução de risco, como restauração ecológica, para manter a sustentabilidade do bioma no longo prazo.

Ademais, a cooperação conjunta entre instituições públicas, privadas e comunidades locais equilibrará as necessidades socioeconômicas e a proteção ambiental, promovendo soluções que sejam mutuamente benéficas.

Portanto, o uso de soluções integradas, visando a permanência do carbono azul, é crucial para mitigar os riscos e alcançar resultados positivos para o meio ambiente e as comunidades no futuro.

 

Relação com o Projeto Mejuruá

Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.
Ana Carolina Turessi

Fale Conosco

Entre em contato com a BR Arbo e
obtenha mais informações sobre o
nosso trabalho.