A Tailândia pretende lançar novo mercado de créditos de carbono, visando impulsionar a demanda e melhorar os preços das compensações de carbono na nação.

A Secretária-Geral da Comissão de Valores Mobiliários da Tailândia, Pornanong Budsaratragoon, apontou que a Tailândia precisa de um mercado de créditos de carbono mais ativo e eficiente.
Sendo assim, para auxiliar a criar um ambiente propício e melhor adequado ao comércio de créditos de carbono, a Bolsa de Valores da Tailândia será crucial, promovendo uma base mais ampla de demanda com seus inúmeros investidores.
O desequilíbrio entre a oferta e a demanda de créditos de carbono tem impedido o crescimento deste setor na nação, sendo um dos principais motivos para a queda dos preços das compensações.
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Assim, a confiança e credibilidade no mercado de crédito de carbono na Tailândia estão sendo afetadas.
Como prova do descompasso, a BloombergNEF emitiu um relatório que aponta que, entre 2016 e outubro do ano passado, o país comprou cerca de 3,5 milhões de toneladas de créditos de carbono, mas gerou aproximadamente 20,5 milhões de toneladas no mesmo período.
Em resposta, a Tailândia tem realizado vendas internacionais de créditos de carbono e assinado alianças para negociações bilaterais com outras nações, como Indonésia, Malásia e Vietnã.
Sendo assim, o potencial país para atender à crescente demanda global por créditos de carbono está se expandindo conforme o comércio internacional desse ativo aumenta.
Portanto, criar um novo mercado de crédito de carbono reflete o compromisso da Tailândia com a sustentabilidade, posicionando o país como centro no cenário global de negociação de créditos de carbono.
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Relação com o Projeto Mejuruá