A Lei de Mato Grosso e Seus Efeitos Negativos sobre o Futuro da Amazônia

Entenda quais impactos negativos a recente lei aprovada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso pode gerar na Amazônia.

A lei implementada recentemente no estado brasileiro do Mato Grosso reclassificou áreas florestais amazônicas como vegetação de Cerrado reduziria a reserva legal de 80% para apenas 35%, permitindo o desmatamento de mais de 5,2 milhões de hectares.

Caso sancionada pelo governador Mauro Mendes, a medida pode impulsionar o desmatamento e comprometer a biodiversidade e os direitos das comunidades nativas, já que esta ignora a ligação entre os biomas e as populações que dependem da floresta, enfrentando a ameaça de perder suas terras e modos de vida.

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Com isso, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) alertou os impactos negativos que a nova regulamentação na Amazônia, além de comprometer o processo de luta contra mudanças climáticas, além de comprometer espécies exclusivas da região.

A legislação desconsidera opções sustentáveis, como o uso de áreas degradadas e pastagens abandonadas para aumentar a produtividade agrícola, a fim de impulsionar o desenvolvimento econômico, mas com base na violação ambiental.

Portanto, a luta pela preservação florestal é também uma luta por justiça social e pelos direitos humanos das comunidades afetadas. A decisão do governador pode ser decisiva para o futuro da Amazônia e de todo o planeta.

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Relação com o Projeto Mejuruá

Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO também apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.
Ana Carolina Turessi

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