A MSCI, empresa estadunidense que fornece ferramentas e serviços para comunidade global de investimentos, sugere que o mercado de carbono pode crescer até 2030, após muito tempo inerte.
A previsão da MSCI sugere que o setor de comércio de carbono, avaliado em aproximadamente US$ 1,4 bilhão em 2024, pode crescer exponencialmente até 2030, fomentado por legislações e normas mais rígidas, direcionadas para a transparência do mercado, além do aumento dos compromissos corporativos em relação à neutralidade de carbono.
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Embora ainda não tenha atingido seu potencial esperado, a MSCI acredita que, com regulamentações mais rígidas sobre transparência e qualidade das compensações, o mercado de carbono pode crescer entre US$ 7 bilhões e US$ 35 bilhões até 2030.
O aumento da demanda por práticas sustentáveis, principalmente por parte do mundo corporativo, pode ser um motor importante para o crescimento do mercado.
Como exemplo da confirmação do crescimento do mercado estão os créditos de remoção, particularmente os baseados em soluções naturais como reflorestamento e captura direta de ar.
Tais compensações vem ganhado destaque nesses últimos anos, representando cerca de um terço do valor do mercado em 2024. Sendo assim, a MSCI prevê que, até 2050, os créditos de remoção possam representar dois terços do mercado de carbono.
Apesar dos custos elevados dessas soluções, a expectativa é que o mercado de carbono continue a se expandir de forma sustentável, sem sobrecarregar as empresas.
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Embora desafios como preços e credibilidade das iniciativas ainda precisem ser superados, a MSCI tem expectativa para os mercados de carbono no futuro. Portanto, casos haja crescente demanda pelo mercado de crédito de carbono, o setor contribuirá para a mitigação das mudanças climáticas, a fim de permitir que as instituições reduzam suas emissões de forma mais eficaz e econômica.