Em um mundo cada vez mais focado em reformas sustentáveis, o Canadá precisa tomar atitude e acelerar iniciativas de finanças verdes para manter sua competitividade no mercado financeiro global.

Com a temática global tornando-se cada vez mais voltada para a sustentabilidade, o movimento canadense em relação ao fomento de estratégias em financiamento sustentável apresenta crescimento exponencial, exigindo que a nação promova reformas estruturais nas áreas de Ambiental, Social e Governança (ESG), a fim de garantir que o Canadá participe do cenário global e não perca oportunidades valiosas.
Com isso em mente, o prejuízo de não se adaptar ao contexto atual será a queda de fluxo de investimentos, gerando uma balança comercial negativa.
O Cenário Global
As potências econômicas do mundo, União Europeia e Estados Unidos, já estabeleceram normas eficazes voltadas para as finanças verdes, se posicionando como líderes e modelos globais neste quesito.
A União Europeia optou por privilegiar a transparência e divulgação das informações corporativas relacionadas a aspectos ESG com a Corporate Sustainability Reporting Directive (CSRD), estabelecendo diretrizes mais claras. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos privilegiam medidas voltadas para a neutralidade de carbono e uma maior responsabilidade empresarial.
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Com isso, a urgência do Canadá de alinhar-se a esses novos padrões de acelerar a transição para uma economia de baixo carbono fica evidente. Caso fique para trás, a nação poderá perder capital internacional e investimentos em projetos de inovação e infraestrutura.
O Impacto do Atraso nas Iniciativas ESG
O atraso em reformular seu sistema ESG já começou a resultar em prejuízos. Investidores, que cada vez mais priorizam empresas e países que adotam práticas responsáveis e alinhadas com metas de sustentabilidade, estão começando a evitar o comércio com o Canadá.
Essa falta de alinhamento com as tendências globais de ESG tem o potencial de restringir o acesso do Canadá a recursos financeiros vitais, prejudicando seu desenvolvimento sustentável. Sendo assim, a nação reduz sua competitividade no mercado financeiro global.
Conclusão
Portanto, a reforma no campo das finanças sustentáveis é urgente, como a criação de uma taxonomia verde e a adoção de um sistema robusto de relatórios ESG, para garantir que o país não apenas permaneça competitivo, mas também se consolide como líder global em inovação verde e investimentos sustentáveis.
Para impulsionar sua jornada rumo a uma economia mais sustentável, o país precisa alinhas suas políticas e práticas aos padrões globais de sustentabilidade, desbloqueando o capital necessário para alcançar suas metas climáticas e garantir um futuro sustentável.
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