O Equador concluiu uma troca de dívida por Natureza no valor de US$ 1,5 bilhão, com a finalidade de financiar o Programa Biocorredor Amazônico e impulsionar a preservação na região amazônica.
O modelo de trocas de dívida por Natureza visa ajudar países em desenvolvimento a refinanciar suas obrigações de maneira mais favorável, direcionando as economias para iniciativas ambientais e sociais.

A operação, que desbloqueia US$ 460 milhões para conservação nos próximos 17 anos, contou com a colaboração de várias instituições financeiras, incluindo o Bank of America (BofA), que detinha US$ 1 bilhão da dívida do país, e foi organizada pela The Nature Conservancy (TNC), com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da US International Development Finance Corp. (DFC), fornecendo garantias para mitigar o custo dos empréstimos para a nação, além de promover a preservação da Amazônia.
Apesar das dificuldades financeiras do país, a negociação resultou em novos títulos verdes de alta qualidade, classificados como “AA” pela Fitch e “Aa2” pela Moody’s.
Leia: Amazônia Para Sempre recebe R$2 milhões para Preservação
Segundo o diretor-gerente de dívida sustentável da TNC, Slav Gatchev, o foco é tornar esses acordos mais transparentes, incentivando o comprometimento de investidores institucionais, público ou privados, para impulsionar a proteção ambiental e o financiamento da transição energética, além da preservação da floresta amazônica.
Relação com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO também apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Saiba mais: Brasil e Itália: Acordo de Cooperação Ambiental Focado na Amazônia
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.
Ana Carolina Turessi