O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio) e a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) reafirmam seu comprometimento em com a preservação ambiental e do uso sustentável da Amazônia lançando parceria e iniciativa.
A iniciativa foi apresentada durante o III Simpósio de Pós-Graduação em Ciências Florestais da UFRA, que abordou o tema “Desafios e Inovações nas Ciências Florestais da UFRA”.

O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, regeu a palestra “Cooperação Técnica e Sustentabilidade: A promoção de pesquisas conjuntas com a UFRA e a conservação das florestas do Estado do Pará”, destacando a importância da aliança entre academia e gestão pública como um pilar para a preservação florestal e o manejo sustentável da Amazônia.
O presidente complementou sua fala destacando que a preservação ambiental vai além da proteção passiva. “Proteger não significa apenas preservar. É necessário conservar com manejo, turismo e atividades produtivas, e isso exige conhecimento técnico, investimento e colaboração”, afirmou.
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Ademais, ele apontou o crescimento da organização estrutural do Ideflor-Bio, que dobrou sua equipe técnica, e o apoio do Governo do Estado para colocar a Amazônia como eixo central de suas políticas públicas.
A aliança entre as duas instituições apresentou resultados positivos, consolidando a universidade como parceira estratégica para o avanço da ciência e da gestão ambiental no estado.
Um tema muito abordado no encontro foi o papel da ciência e inovação no fortalecimento das políticas públicas. Segundo Nilson Pinto, a atualidade, marcada pelo reconhecimento global da importância da Amazônia no enfrentamento das mudanças climáticas, exige uma liderança do estado do Pará e de suas instituições.
Ele também destacou a necessidade qualificação da mão-de-obra, já que a Amazônia ainda conta com um número reduzido de pesquisadores em comparação a outras áreas do país.
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Portanto, a aliança entre academia e gestão pública promete gerar impactos positivos na conservação, manejo florestal e capacitação de profissionais, posicionando o Pará como referência global em sustentabilidade e inovação.
Com a crescente pressão internacional por práticas sustentáveis e o protagonismo da Amazônia nas discussões climáticas, essa parceria destaca-se como uma iniciativa exemplar, capaz de alinhar ciência, conservação e desenvolvimento econômico para beneficiar o meio ambiente e comunidades locais.
Relação com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO também apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.
Ana Carolina Turessi