Novo Fundo de Crédito do Itaú: Sustentabilidade com Investimento na Amazônia Legal

O Itaú Unibanco lançou um novo fundo de crédito ESG (Ambiental, Social e Governança) voltado para projetos verdes, com a meta de destinar ao menos 10% de sua rentabilidade para a Amazônia Legal.

Essa região desempenha papel crucial na preservação ambiental, mas também enfrenta desafios sociais e econômicos, como desmatamento e vítima de aquecimento climático global.

Batizado de Itaú Active Fix ESG Horizonte, o fundo investirá na Amazônia Legal em projetos sustentáveis, como reflorestamento da região, para o combate às mudanças climáticas.

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O foco de alocar 10% do patrimônio líquido na Amazônia representa quase três vezes mais do que o observado no sistema financeiro tradicional.

Sendo assim, o Itaú já mapeou cerca de R$ 50 milhões em ativos que atendam às metas climáticas estipuladas, permitindo que o fundo chegue a um capital inicial de até R$ 500 milhões para cumprir sua função.

Além disso, o fundo aceitará investimentos a partir de R$ 1, atraindo tanto grandes investidores institucionais quanto o público de varejo. Com expectativa de retorno de CDI + 1%, a iniciativa se torna rentável, atraindo investidores internacionais e promovendo impacto positivo social e ambiental.

A crescente integração a produtos ESG demonstra uma mudança no comportamento dos investidores e instituições, que buscam alinhamento com princípios de sustentabilidade e governança, além de retornos financeiros.

Na perspectiva global, investidores europeus têm demonstrado interesse em fundos brasileiros alinhados às regulamentações da União Europeia, como a Sustainable Finance Disclosure Regulation (SFDR).

Ademais, a iniciativa está alinhada a diversos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente no que se refere à energia limpa e acessível, saúde e saneamento básico, garantindo o bem-estar das comunidades locais.

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Com a demanda cada vez mais crescente por investimentos verdes e uma carteira diversificada, o Itaú Active Fix ESG Horizonte garante a ampliação de investimentos sustentáveis no Brasil, com olhar na preservação da Amazônia.

Além de garantir um investimento responsável, o projeto oferece uma solução para enfrentar os desafios socioeconômicos da região, promovendo desenvolvimento sustentável econômico em conjunto com a preservação ambiental.

Relação com o Projeto Mejuruá

Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO também apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.

Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.

Ana Carolina Turessi

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