A Amazônia, um dos biomas mais importantes para o equilíbrio climático, registrou uma queda de 45,7% no desmatamento entre agosto de 2023 e julho de 2024, segundo dados consolidados pelo sistema Deter-B, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)
A redução do desmatamento da floresta representa um avanço e reflete a eficácia de políticas públicas baseadas em evidências, fortalecidas por ações interministeriais e tecnologias de monitoramento desenvolvidas no Brasil.
Entre os estados da Amazônia Legal, o Pará destacou-se com 1.200 km² a menos de áreas desmatadas, representando uma queda de 47,7%. Nos demais municípios, a área sob alertas caiu 53%, apontando resultados positivos na preservação.
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, reforçou que o progresso reflete evidências científicas e bom senso.
Além disso, ela afirmou que a continuidade da redução exige engajamento de setores como agricultura, transporte e energia, em conjunto com medidas de comando e controle.
Fiscalizações mais recorrentes e punições rigorosas, aliadas a iniciativas como a retirada de gado em áreas protegidas e o bloqueio de operações de crédito em áreas embargadas, contribuíram significativamente para a contenção do desmatamento.
Marina Silva afirmou que os esforços que deram resultados na Amazônia estão sendo replicados no Cerrado, que representou um aumento de 9% em seu desmatamento.
As vitórias na Amazônia refletem que políticas públicas baseadas em ciência e tecnologia, junto com cooperação, são pontos essenciais para alcançar a meta de “desmatamento zero”.
Assim, com políticas concisas e compromisso, o Brasil pode consolidar-se como um modelo global no combate ao desmatamento e na promoção da sustentabilidade.
Relação com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO também apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de construir um futuro melhor com energias renováveis.
Ana Carolina Turessi