Com o objetivo de impulsionar a inovação e a troca de tecnologias no setor elétrico, Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou a cooperação internacional com a China para impulsionar o uso de energia renovável: o lançamento da Aliança para Inovação e Compartilhamento Tecnológico no Setor Elétrico (EISA, na sigla em inglês).
O evento refletiu o compromisso da China e do Brasil em liderar a transição para uma economia verde, contando com a participação de Alexandre Silveira, ministro do MME, que enfatizou o papel significativo que Brasil e China desempenham na produção de energia renovável.
“Vivemos um momento crucial na transformação da matriz energética global, e isso abre uma oportunidade imensa para uma nova economia baseada em fontes renováveis. Brasil e China são referências mundiais nessa área”, afirmou Silveira.
Além disso, o secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do MME, Thiago Barral, destacou a relevância da Aliança para o futuro do segmento de eletricidade :“Essa parceria é essencial para transformar o Brasil e a China em plataformas de desenvolvimento e demonstração de soluções inovadoras em larga escala.”
O episódio contou com palestras sobre desafios e soluções para a sustentabilidade nos sistemas elétricos nas nações.
Entre os destaques da parceria, está uma missão técnica de especialistas brasileiros à China para estudarem as tecnologias de alta capacidade para transmissão de energia, um setor em que os chineses são especialistas.
Entidades importantes de ambos os países corroboram com a iniciativa, como o Operador Nacional do Sistema (ONS), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e universidades brasileiras como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal Fluminense (UFF). Do lado chinês, destacam-se a Tsinghua University, a State Grid Brazil Holding S.A. e o China Electric Power Research Institute.
A criação da EISA reforça a centralidade do Brasil e China na transição energética global, prometendo não somente contribuir com a inovação no setor elétrico, mas também abrir novos caminhos para o desenvolvimento econômico sustentável.
A iniciativa é vista como um exemplo de como cooperações internacionais podem exercer mudanças significativas, com impacto global na luta contra as mudanças climáticas.
Relação com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO também apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.
Ana Carolina Turessi