Na COP29, sediada em Baku, Azerbaijão, Singapura e Zâmbia assinaram, nesta terça-feira (19), um Memorando de Entendimento (MOU) para facilitar o comércio de créditos de carbono entre as duas nações.
O acordo batizado de Memorando de Entendimento (MOU), alinha Zâmbia e Singapura em uma cooperação internacional sobre a comercialização de créditos de carbono, seguindo as metas estipuladas no Artigo 6 do Acordo de Paris, que regula o apoio mútuo entre os países para reduzir emissões de gases de efeito estufa.
O MOU estabelece os princípios para a conjuntura de evolução de um acordo vinculado às normas de transferência de créditos de carbono, seguindo as metas estipuladas no Artigo 6 do Acordo de Paris, que regula o apoio mútuo entre os países para reduzir emissões de gases de efeito estufa.
O projeto garante que os créditos sejam contabilizados apenas pelo país comprador, enquanto o país produtor renuncia ao uso desses créditos para suas próprias metas climáticas. Assim, a identificação de mitigação das regras torna-se mais fácil de ser enxergada.
Segundo o Ministério de Comércio e Indústria de Singapura, as duas nações trabalharão em conjunto para fundarem a estrutura organizacional necessária e desenvolver capacidades que permitam a geração de créditos de carbono de alta qualidade.
Grace Fu, ministra da Sustentabilidade e Meio Ambiente de Singapura, destacou durante a assinatura do acordo que a cooperação entre os dois países pode demonstrar como créditos de carbono de alta qualidade podem elevar as metas climáticas globais.
Singapura tem liderado esforços para firmar acordos bilaterais de comércio de carbono, incluindo parcerias anteriores com Papua-Nova Guiné e Gana, sendo este o primeiro acordo desse tipo assinado na COP29.
A ministra também enfatizou a relevância da colaboração entre países emergentes aos efeitos das mudanças climáticas, como Singapura e Zâmbia, e reafirmou o desejo de concluir o Acordo de Implementação o mais rápido possível para trazer benefícios concretos ao clima, além de promover um futuro mais sustentável e equitativo.
Relação com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO também apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.
Ana Carolina Turessi