Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e Joe Biden, dos Estados Unidos, anunciaram nesta terça-feira, 19/11, uma aliança em relação ao uso de energia limpa, destacando o compromisso mútuo com fontes de energia sustentáveis.
O acordo foi anunciado no último dia da reunião de cúpula do G20, nesta terça-feira, estabelecendo um série de medidas destinadas a acelerar a transição energética nos dois países. Entre os principais tópicos estão:
• Incentivo a tecnologias renováveis: investimentos conjuntos em energia renovável e limpa com o objetivo de aumentar suas capacidades instaladas;
• Estímulo à inovação: criação de fundos bilaterais para pesquisa e desenvolvimento de tecnologias limpas;
• Reforço de compromissos climáticos globais: alinhamento com as metas do Acordo de Paris e da COP29, além de iniciativas que ajudem outros países emergentes a acelerarem seu processo de transição para uma economia verde.
O contrato simboliza o compromisso brasileiro de colocar a sustentabilidade no centro das discussões globais.
Os negociadores optaram por desvincular o acordo de eventuais mudanças no cenário político americano, garantindo sua continuidade como um compromisso de Estado e não apenas de governo.
Esta iniciativa entre as duas nações é vista como um passo significativo para a cooperação internacional na área de energia limpa, objetivando um efeito multiplicados para encorajar outras nações a seguirem o mesmo processo de metas climáticas.
Para o Brasil, o acordo fortalece sua posição como líder ambiental e pode promover financiamentos climáticos significativos para a transição de sua matriz energética.
Já para os Estados Unidos, trata-se de uma oportunidade de consolidar sua liderança tecnológica e reforçar sua credibilidade em ações climáticas.
Assim, a aliança foi vista pelos líderes climáticos como um símbolo de cooperação internacional em tempos de crises globais, fazendo os dois países se alinharem em prol de um futuro sustentável.
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Relação com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO também apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.
Ana Carolina Turessi