Estado brasileiro de Tocantins investe milhões no mercado de créditos de carbono

Tocantins investe 430 milhões em créditos de carbono para incentivar conservação e desenvolvimento sustentável

O estado de Tocantins, localizado na fronteira da Amazônia, declarou a iniciativa de vender mais de 2,5 bilhões de reais em créditos de carbono, com prazo para daqui 6 anos.

A ideia está entrelaçada com a crescente demanda por soluções para reduzir as emissões de gases poluentes, chamado de processo de descarbonização, e é parte de um esforço para equilibrar a conservação ambiental e o desenvolvimento de uma economia verde.

A meta do estado é comercializar cerca de 50 milhões de créditos de carbono.

Esses créditos poderão ser comprados por instituições que buscam compensar suas emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para o combate ao aquecimento global.

Leia sobre a estratégia natural para conter o aquecimento global 

Segundo órgãos governamentais locais, o sucesso dessa proposta depende diretamente da redução contínua do desmatamento na região da floresta amazônica.

A apresentação oficial ocorrerá durante a COP29, sediada em Baku, Azerbaijão.

O objetivo inicial é certificar de 17 a 18 milhões de créditos de carbono sequestrados entre 2020 e 2024, o que pode gerar uma receita estimada de 850 milhões de reais.

A empresa Mercuria, situada no ramo de comércio de commodities, está coordenando o processo de venda, que deverá incluir salvaguardas contra riscos como incêndios florestais.

A venda planejada de créditos pode posicionar Tocantins como um líder estadual no mercado global de carbono e referência para projetos com o mesmo cunho sutentável.

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Relação com o Projeto Mejuruá

Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO também apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.

Como  a preservação florestal apresenta altíssima importância no combate à mudanças climáticas, projetos como o Mejuruá destacam  compromissos ambientais com o  Brasil, além de potencial econômico

Ao preservar ecossistemas, a proposta beneficia tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de construir um futuro melhor com energias renováveis.

Ana Carolina Turessi

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