A América foi considerada o continente com maior produção de energia eólica em escala global.
A energia eólica é a obtenção de força a partir do vento, sendo considerada uma energia renovável e limpa, já que provém de um recurso inesgotável e não há emissão de gases poluentes em seu uso.
Com isso em mente, o Conselho Global de Energia Eólica (Global Wind Energy Council – GWEC, na sigla em inglês) destacou os países Brasil, Estados Unidos e México como líderes na produção e utilização desta fonte de energia, apresentando que as Américas, segundo os dados da instituição, representaram 25% da capacidade total instalada no mundo.
Assim, o GWEC espera que a procura por energia eólica cresça nos próximos anos, prevendo o crescimento exponencial de novas capacidades eólicas nas regiões.
Visão brasileira
Exposto como uma das maiores nações com energia eólica em sua matriz energética, o Brasil apresenta enorme capacidade instalada de produção, tendo como meta a expansão desta produtividade.
O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério das Minas e Energia, Reive Barros, afirma que os estados do Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia são responsáveis por 85% da produção eólica brasileira.
Além disso, ele afirma que o Brasil apresenta grande potencial por causa da enorme dimensão territorial e potencial eólico, prevendo leilões para financiar novos parques eólicos no país.
Já na América do Norte, houve aumento de 10,8% na capacidade adicionada em relação a 2017 e a América Latina, cresceu sua capacidade em cerca de 18,7% em relação a 2017.
Segundo o GWEC, na América Latina, o compromisso com leilões e financiamentos climáticos serviu para impulsionar o desenvolvimento do setor.
A expectativa é que a região continue a crescer na área eólica, com expansão maior da cadeia de suprimentos.
Relação com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO também apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de construir um futuro melhor com energias renováveis.
Ana Carolina Turessi