A nova plataforma de investimentos verdes lançada pelo Brasil na COP29 visa colher capital nacional e internacional para apoiar planos sustentáveis, posicionando a nação como um importante líder na economia verde.
Durante a sessão da COP29 ocorrida nesta quarta-feira, 13/11, em Baku, Azerbaijão, o Brasil lançou a nova Plataforma Brasil de Investimentos Climáticos e Transformação Ecológica, conhecida como BIP, contando com as presenças de Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.
Funcionalidade da BIP
A BIP é uma iniciativa estratégica que funciona como um ponto de convergência para investidores com objetivos de financiar projetos verdes no Brasil, facilitando a troca de informações entre esses setores e as entidades governamentais.
Conforme declaração de Ana Toni, Secretária Nacional de Mudança do Clima, a iniciativa oferece uma solução para a dificuldade enfrentada por investidores internacionais que precisavam recorrer a inúmeras instituições de forma separada.
Assim, a BIP promove o encontro destes órgãos, além de trocas de informações sobre os investimentos, tornando o processo mais eficaz.
Prioridades da plataforma
O novo projeto tem seu foco voltado para três tópicos da economia verde: natureza e bioeconomia, englobando ações voltadas para e reflorestamento e sustentabilidade da vegetação nativa; indústria, buscando a descarbonização, e energia, desejando uma transição para fontes renováveis e limpas.
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Assim, o intuito é diminuir as barreiras políticas para acelerarem o processo.
Oportunidade de investimento
É por meio da BIP que o Brasil pretende atrair caixa monetário para os projetos verdes, contando com o apoio contábil de vários setores privados, como a Aliança Financeira de Glasgow para o Net Zero (GFANZ), o Fundo Verde para o Clima (GCF) e a Bloomberg Philanthropies.
“Nós temos um potencial de biodiversidade fantástico na região amazônica. Então transformamos o Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) num contrato de gestão para que tenha melhor resultado e a gente possa unir pesquisa, inovação, novos empreendimentos e geração de emprego e renda”, completou Geraldo Alckmin.
Relação com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO também apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de construir um futuro melhor.
Ana Carolina Turessi