O primeiro-ministro do Egito, Mostafa Madbouly, primeiro-ministro do Egito, aborda as dificuldades dos Estados africanos de cumprirem metas climáticas pela falta de financiamento climático.
Na COP29, que teve seu início nesta segunda-feira, 11/11, organizada por Baku, Azerbaijão, o primeiro-ministro do Egito, Mostafa Madbouly, relata sobre os desafios que o Egito e outros países africanos enfrentam devido à falta de acessibilidade de financiamentos ligados à propostas verdes.

Ele apontou que nações desenvolvidas devem tomar rédeas de tais fatos e considerarem a falta de recursos monetários dos países emergentes e ainda se referiu aos relatórios da Comissão Econômica das Nações Unidas para a África, que destacam o esforço contínuo dos países africanos para lidar com os impactos ambientais, embora enfrentem sérias dificuldades financeiras, informando que 5% do produto interno bruto (PIB) africano é direcionado para ações sustentáveis.
O primeiro-ministro defendeu que a dívida crescente é um obstáculo para os países em desenvolvimento e evidenciou a necessidade de uma estrutura financeira global mais acessível e eficaz às necessidades climáticas, sublinhando, mais uma vez, a dificuldade ao acesso de financiamento disponível.
“Precisamos de soluções práticas e ambiciosas que garantam que os recursos cheguem efetivamente aos países em desenvolvimento”, afirmou Madbouly, frisando o compromisso egípcio em colaborar com as metas climáticas estabelecidas durante a COP29.
A COP29 é crucial para definir os próximos passos contra o aquecimento global. Este novo objetivo de financiamento climático tem como principal viés construir uma estrutura financeira eficiente, que ajude os países em desenvolvimento a enfrentar as mudanças climáticas.
As nações emergentes esperam que seja criada uma nova meta para o financiamento climático que transpareça as crescentes necessidades de investimento monetário para a adaptação e mitigação das mudanças climáticas nos países que possuem um cenário mais vulnerável.
Relação com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO também apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental para atingir metas climáticas.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de construiu um futuro melhor.
Ana Carolina Turessi