Na atual Conferência das Partes (COP29), em média 200 países participaram da sessão e novas regras da ONU para o mercado de crédito de carbono foram aprovadas
Na primeira sessão sobre mudança do clima da Conferência das Partes (COP), novas normas sugeridas pela ONU foram aprovadas pelos países participantes. Tais regulamentações visam a comercialização de crédito de carbono internacionalmente para construção de mercado, cumprimento de metas climáticas e redução de emissão de gases do efeito estufa.

Esses novos regulamentos visam facilitar o cumprimento das metas climáticas globais, permitindo a comercialização de créditos de carbono gerados por projetos que reduzem ou removem emissões de gases de efeito estufa.
Essas novas normas estavam à espera de aprovação desde o Acordo de Paris de 2015 e elas regulam o cálculo do número de créditos que um projeto pode gerar, incentivando todos os países, principalmente os mais poluidores e desenvolvidos, à comprar as compensações de carbono
As novas regras definem os caminhos para realizar o cálculo da quantidade de créditos que um projeto pode gerar e prepará-los para eventuais excessos de liberação de poluentes, como incêndios.
A especialista em direito ambiental do Centro de Direito Internacional do Meio Ambiente (CIEL), Erika Lennon, a aprovação dessas leis representa uma “medida extremamente importante” e “abrirá o caminho” para um mercado de carbono melhor, com diretrizes bem definidas pelas Nações Unidas.
Esse avanço é visto como um passo crucial para o fortalecimento dos mercados de carbono e para a aceleração do combate às mudanças climáticas, permitindo maior transparência e eficácia nas compensações de emissões.
Relação com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO também exemplificam o potencial da conservação florestal para o combate ao aumento da temperatura mundial, já que as florestas regulam o clima local por manterem os padrões de precipitação.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local.
Ao preservar ecossistemas, o projeto Mejuruá beneficia tanto o ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva das novas normas.
Ana Carolina Turessi