
Medidas e compromissos climáticos para desenvolvimento sustentável
Em um documento conjunto, os membros do G20 comprometeram-se com ações para preservação dos oceanos, pagamento por serviços ecossistêmicos, gestão de resíduos e estímulo à economia circular.
Uma das inovações propostas pelo Brasil foi a criação de um Fundo com US$ 125 bilhões destinados à conservação de florestas tropicais, financiado por empréstimos de nações ricas.
A proposta beneficiará principalmente países em desenvolvimento com baixas taxas de desmatamento, como incentivado no compromisso de limitar essa taxa a 0,5% para garantir o acesso aos recursos.
O lançamento operacional do Fundo está previsto para ocorrer durante a COP30, em 2025, em Belém do Pará.
No âmbito da Iniciativa sobre Bioeconomia do G20, os países-membros estão comprometidos com o desenvolvimento de práticas sustentáveis e a inclusão de comunidades indígenas nas decisões ambientais.
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Avanços na bioeconomia: Projeto Mejuruá
A proposta ainda abrange a regeneração de ecossistemas degradados e o compartilhamento de metodologias para a avaliação sustentável de cadeias de valor.
Essa abordagem do G20 se alinha ao Projeto Mejuruá da BR ARBO, que promove a restauração florestal na Amazônia. Com foco em preservar ecossistemas e gerar créditos de carbono, o projeto Mejuruá representa um modelo de bioeconomia para o desenvolvimento sustentável da região.
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Por Ana Carolina Ávila